domingo, abril 26, 2009

existo?

se sou um galo
coma-me inteiro.
coma primeiro os meus pés
pois faiscaram
raspando terra e cascalho.
coma-me nero
torrando os bicos.
Ponha minhas asas
na esteira lisa
do teu conflito.
Deita-me despedaçado
ao teu lado.
Coxas austeras
pra tua goela.






Hilda e eu caminhando contra o vento...

terça-feira, abril 07, 2009

se eu puder dizer qualquer coisa como pontos verdadeiramente energéticos em que me proponho e que as coisas,quando pensadas de maneira necessariamente positivas ousam acontecer, e se são treze e quarenta e duas da tarde de segunda-feira, estou de marrom e pensei em você os três dias anteriores seguidos,dostoiévski disserta sobre assuntos ditos densos e é só terça quase uma da manhã que eu descubro que você divaga tão densamente quanto os russos sobre qualquer coisa que seja cinema ou a inacabável guerra na palestina,sim,eu sei que uma coisa é propriamente conectada com a outra já que comunicada através de. te vejo no ônibus,ainda é segunda e o vermelho destas letras é ainda muito claro perto da sua camiseta cor sangue. eu não quero parecer poesia quando o caos está dentro de qualquer lugar em que eu me proponha a ir, já que a cidade está louca,doente,suja e Caio só deixou palavras frases textos de tanta dor ou será que é verdade isto de pensamentos lineares impostos? penso nas praias existentes em todo o litoral do mundo inteiro enorme ovo imenso. davi simja octávio
rio de janeiro estolcomo espírito santo e eu são paulo quase detestável de tantas possibilidades
mamãe dizia: -o mundo acontece mais com amor apesar do tudo isto feio que te assimilam enquanto vida, eu sinceramente acho que essa coisa de sinceridade é um negócio bem suspeito porque se você encavala as palavras,automaticamente encavala-se pela vida. ontem comprei chicletes e não quero mais saber o que os naturalistas dizem sobre úlcera ou qualquer coisa relacionada ao desequilíbrio crônico disfuncional gastrointestinal da puta que nos pariu. repetindo maré às 00:23 de um mÊs qualquer do ínicio de 2006:
"eu não sei nada,aquém das minhas inutilidades, e me desespera ser para o mundo o que freud escreveu"