terça-feira, julho 25, 2006

voce tambem poderia me aparecer,de vez no enquando.
no mais no mais,fui dar uma volta.
no menos então,volto de tarde ao escurecer.
vou me juntando como junto estas letras,
como junto as palavras,
como formo estas frases,
preciso acreditar mais em mim.
não afirmo não haver cura.
ele a olha de forma que esconde tudo de sentimentos que explodem nele mesmo,por dentro.
mas ao escurecer,ela ganha um beijo.
de todos os beijos,eu não quero nenhum.
tomaria com você de tudo o que te chama droga,
mas quem me precisa chamou tão alto,nada vago,tão nescessário.
você,que me precisa que eu não preciso de você.
ti,que me supria que eu não supria ti.
tu,que me queria e eu que não queria tu.
já está escuro,vai anoitecer.
vou escrever ás cegas,então.
então então,venha comigo á biblioteca.
então então,vamos tomar capuccino,
no mais no mais,te espero no próximo feriado,
me espera no enquanto,juntando os cacos de nós mesmos.

sexta-feira, julho 21, 2006

O MISTÉRIO das cousas,onde está ele?
Onde está ele que não aparece,
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles,que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum
Sim,eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:
As cousas não têm significação:têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.

quinta-feira, julho 06, 2006

Mas todos pensam
Que todos sabem
Sobre os outros
Ninguém sabe nada sobre si próprio.
Porque eles estão preocupados com os outros
Amor é só um desperdício da nossa energia
E essa vida é só um desperdício do nosso tempo
Então por que não ficamos juntos?
Nós poderíamos desperdiçar tudo essa noite.