segunda-feira, maio 26, 2014

maio de 2014 - Uberlândia. (devaneios e lembranças


Ele não sabe nada sobre subjetividades,
Eu não sei ensinar subjetividades.
Ele não entende o significado de mergulho metaforicamente,
Eu não sei falar de amor sem metáforas.
Nós dois juntos é um lance louco,
Ainda bem que aprendi tudo sobre o efêmero)
minha arte é este cotidiano que traço rotineiramente,
é este deslocar-se diariamente com tantos eus em tantos lugares
pecado ter apenas um nome certificado,
sendo tantas.
minha vida é esta rotina que traço cotidianamente
e que apelidei,
arte.
18/05/2014 (devaneios e lembranças


Brasília tem um céu predominantemente vasto, de tarde tudo é colorido pelo espetáculo pôr-do-sol. Brasília carrega uma parada que diz quase tudo sobre espaços abertos. Minha mente quer desconhecer o invisível,meu corpo não permite. Clandestinidade é o tempero para toda e qualquer experiência.
Nós dois juntos é uma parada mística.
18/05/2014 (devaneios e lembranças


Berlim me ensina sobre linguagem.
Entendi tudo sobre não entender nada.
Bonobo acalenta as minhas necessidades.
Hoje eu sei que tudo passa. ainda bem.
14/05/2014 São Paulo

São 12:11 e estou na varanda.
Mais cedo limpando a cafeteira pensei em Thiago,
penso agora na Bahia e no sol de 12:12 em pleno deserto de areia,minha pele prefere grutas.
Jogo a borra de café no lixo como descarto relacionamentos.)
Eu penso que ela está ansiosamente apegada à futilidades. Olho no espelho. Não tenho mais tempo/o tempo me diz/para me apegar às pequenas-grandes coisas. O que seria então o resto?