terça-feira, julho 06, 2010

limparei isso aqui, estou revendo a minha estética interior que define,obviamente, tudo o que me está fora.
mamãe me ligou, sinto saudade de sua presença,
falaremos da originalidade inexistente, das purificações possíveis, (?), luz e longevidade, vínculos sanguíneos, vida e seus labirintos, negação de si, das belezas e das ilusões todas,
ando questionando-me sobre os conceitos do mundo, do meu mundo, inclusive sabendo que nada pode ser meu, mesmo aprendendo a lidar com o universo material financeiro necessário, porque o cheque do tapete novo entra dia 25, e o tempo corre, como eu corro o perigo de estar coexistindo com tudo isto que não me parece certo ou fluído.
ainda assim percorro por minhas fantasias, os cheiros e as cores das flores me esperam, murilo suave como o vento, e o nosso sexo, o amor que a gente acredita que pode dar certo, porque eu preciso dessa esperança de que as coisas podem ser outras coisas, mesmo estando presentemente interposta com a existência de ser.

segunda-feira, julho 05, 2010

mariana, estou sentindo teu amargo sentido por todas as coisas que nos rodeiam,
mariana porque nada é coincidência, e compartilhamos de certas assimilações dos fatos,
eu estou aqui e tudo está silencioso e em eco.
certamente me contento cada vez mais com a idéia de que a minha arte deve ser recolhida pra mim,
mas continuo acreditando em você e na sua.


são paulo me remete à flacidez pálida de todos esses corpos sem sol, crepúsculo cinza, andar número nove, vizinha irene triste e neurótica reclama do barulho de ser sexta de noite,eu ann e vavá vamos ser o que quisermos porque isso aqui nos cria a ilusão de que é grande demais e que sexta à noite tudo pode ser possivelmente experimentado !